Minas Gerais
05h21 07 Outubro 2019
Atualizada em 07/10/2019 às 05h24

Polícia investiga denúncia de abuso sexual contra aluno de 3 anos no Colégio Magnum

Por BHAZ

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga uma denúncia de abuso sexual que teria ocorrido no Colégio Magnum, uma das principais instituições de ensino particular de Belo Horizonte. A mãe de uma criança de três anos procurou a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), na quinta-feira (3), para relatar que o filho teria sido abusado por um auxiliar do professor de educação física da unidade.

A mãe, que tem 45 anos, contou à polícia que notou uma mudança no comportamento da criança e que, durante um diálogo, o menino imitou ações de cunho sexuais que estariam ocorrendo na escola e apontou quem seria o autor dos abusos.

O colégio, localizado no bairro Cidade Nova, na região Nordeste da capital, tomou ciência do ocorrido e se reuniu com os pais da criança ainda na sexta-feira (4). Em nota (confira na íntegra abaixo), a escola alega que o funcionário apontado como o autor dos abusos foi afastado e que a família está recebendo todo apoio necessário.

“Imediatamente, foram colocadas à disposição da família as assessorias jurídica e psicológica, e o profissional envolvido foi afastado de suas funções para auxiliar na transparência das apurações”, diz.  “A instituição está à disposição dos órgãos competentes e empenhada para que tudo seja esclarecido com urgência e celeridade”, acrescenta

De acordo com o registro da ocorrência, a mãe da criança notou que o filho estava tentando beijá-la na boca, o que seria um comportamento incomum, segundo ela. Foi quando ela perguntou ao menino quem havia lhe ensinado isso. O filho respondeu dizendo o nome do suspeito que trabalha na escola.

Além disso, o menino imitou gestos para a mãe dando a entender que seria forçado a tocar o órgão sexual do homem, e que o suspeito faria o mesmo com ele. Ela questionou ao menino o que mais o funcionário do colégio teria feito e ele então reproduziu gestos relacionados à prática de sexo oral.

O caso está em investigação na Dopcad. APolícia Civil pediu a realização de exames no garoto.

Nesta segunda-feira (7) os gestores e coordenadores do Colégio Magnum se reunião para discutir o assunto internamente e devem se encontrar com a família da vítima novamente para anunciar quais medidas serão tomadas em relação ao caso.

O BHAZ, prezando pelo compromisso jornalístico de ouvir todos os lados, optou por não divulgar o nome do suspeito, já que não conseguiu contato com a defesa para ouvir a versão dele diante das graves acusações.

Nota do Magnum

“Nesta sexta-feira, 4 de outubro, a direção da escola ouviu os relatos dos pais sobre a mudança de comportamento do filho e sobre a conduta de um colaborador. Imediatamente, foram colocadas à disposição da família as assessorias jurídica e psicológica, e o profissional envolvido foi afastado de suas funções para auxiliar na transparência das apurações.

No domingo, todos os gestores e coordenadores de Ensino e Formação da instituição estarão reunidos para estabelecerem medidas de apoio aos familiares e ao corpo discente, em relação ao caso. Também foi agendada uma reunião com os pais da turma do aluno, que será realizada na segunda-feira, 7 de outubro.

A instituição está à disposição dos órgãos competentes e empenhada para que tudo seja esclarecido com urgência e celeridade”.

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